Ao decidir entrevistar Maria Manuel Baptista e Moisés de Lemos Martins, intuir, obviamente, que iria me aproximar das duas grandes forças do Programa Doutoral em Estudos Culturais das Universidades de Aveiro e Minho. Uso a expressão intuir porque intuição é uma das potências dos processos de criação. Aqui, nesse processo de criação-pesquisa, acionei a minha intuição para me aproximar, invadir, escutar sensivelmente os desejos desses dois professores.
Ambos professaram os seus desejos. Foram extremamente generosos. Tanto que descobrir que seus desejos dialogavam, em muitos aspectos, com os meus desejos de construção de uma outra acadêmia para os fazeres das artes e das humanidades. Há nos desejos deles, um grande espaço para construir uma academia de dimensões políticas, coadunada com a densidade crítica exigida e conquistada nos diferentes territórios dos Estudos Culturais e Pós-colonias no mundo.
São os seus desejos, suas grandes forças.
Não seria diferente, abrir-se aos desejos, quando se quer a diferença à uma nação tão desprovida, politicamente, embora tão provida de diversas culturas, como Portugal o é.

Entrevista com o Prof. Dr. Moisés de Lemos Martins.
Entrevista com a Profª. Drª. Maria Manuel Baptista.
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